Os gatilhos que levam as pessoas a atacar a geladeira nem sempre são aqueles já conhecidos de quem faz dieta – a ansiedade, por exemplo. Em busca de novas pistas para essa velha questão, a cientista Janet Tomiyama, do Departamento de Psicologia da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, participou de um estudo com colegas de outra universidade americana, a da Carolina do Norte, e concluiu: “Mesmo entre os que não fazem grandes sacrifícios para emagrecer, é a fome que os leva a escapar da dieta – o que é até uma razão saudável para comer.”
Quer dizer, então, que as emoções não influem tanto na comilança desenfreada? “Na verdade, as alterações de humor interferem, sim, nos excessos, mas essa é uma razão secundária”, respondeu a pesquisadora a esta seção.
Durante a investigação, 137 voluntárias relataram em um diário seu comportamento à mesa e a quantidade de porções ingeridas. Diferentemente dos alegados motivos para driblar o regime – a ansiedade entre eles –, a maioria não exagerava nas quantidades em resposta à ansiedade. E, na presença de emoções – negativas ou positivas –, chegavam a comer menos. Por fim, a fome pura e simples foi apontada como a principal causa do descontrole. A conclusão leva a uma pergunta inevitável: “Não parece óbvio que quem tem bom apetite acaba comendo mais?” “Sim”, concorda Janet.
“Mas o valor do trabalho está na desmitificação dos outros fatores tradicionalmente associados à maior ingestão de alimentos, e que sempre servem de desculpa para as derrapadas. Além do mais, isso também ajuda a pensar em estratégias de emagrecimento que podem ser bem-sucedidas.”
A distração pura e simples é comprovadamente um fator importante no aumento do peso. É o caso de quem come enquanto assiste à televisão ou continua à mesa mesmo após terminar a refeição, provando mais um bocadinho enquanto bate papo. “Não sou nutricionista, mas nosso estudo sugere que evitar esse tipo de comportamento é uma boa saída para emagrecer ou mesmo estacionar o ponteiro da balança. Também ajuda procurar um amigo para conversar ou mesmo dar uma volta sempre que vier a vontade de ir em busca de comida.”
Quer dizer, então, que as emoções não influem tanto na comilança desenfreada? “Na verdade, as alterações de humor interferem, sim, nos excessos, mas essa é uma razão secundária”, respondeu a pesquisadora a esta seção.
Durante a investigação, 137 voluntárias relataram em um diário seu comportamento à mesa e a quantidade de porções ingeridas. Diferentemente dos alegados motivos para driblar o regime – a ansiedade entre eles –, a maioria não exagerava nas quantidades em resposta à ansiedade. E, na presença de emoções – negativas ou positivas –, chegavam a comer menos. Por fim, a fome pura e simples foi apontada como a principal causa do descontrole. A conclusão leva a uma pergunta inevitável: “Não parece óbvio que quem tem bom apetite acaba comendo mais?” “Sim”, concorda Janet.
“Mas o valor do trabalho está na desmitificação dos outros fatores tradicionalmente associados à maior ingestão de alimentos, e que sempre servem de desculpa para as derrapadas. Além do mais, isso também ajuda a pensar em estratégias de emagrecimento que podem ser bem-sucedidas.”
A distração pura e simples é comprovadamente um fator importante no aumento do peso. É o caso de quem come enquanto assiste à televisão ou continua à mesa mesmo após terminar a refeição, provando mais um bocadinho enquanto bate papo. “Não sou nutricionista, mas nosso estudo sugere que evitar esse tipo de comportamento é uma boa saída para emagrecer ou mesmo estacionar o ponteiro da balança. Também ajuda procurar um amigo para conversar ou mesmo dar uma volta sempre que vier a vontade de ir em busca de comida.”